sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Oooommmmm

O meu corpo não está saudável. A minha mente também não está no seu melhor.
Ontem comprovei-o. Aliás, a minha primeira aula de Yoga mo provou. Toda eu rangia, cada movimento em que o meu corpo tentava esticar até ao limite, percebi o quão aquém fica este limite. De uma forma expectante, percebi também o quão além pode ir. A forma como tomamos consciência do nosso corpo físico, produz um efeito de abstracção de toda a realidade. Em alguns momentos, consegui sentir este alheamento. Em outros, porém, a minha mente prendia-se na incapacidade de me contorcer. Interessante é também o enfoque na respiração: quantas vezes por dia pensamos neste mecanismo de inspiração/expiração que nos mantém vivos? O efeito aqui, é de relaxamento puro, porque de certa forma, forçamos o bom funcionamento deste processo e, em consequência, ganhamos um corpo mais oxigenado, logo, mais descontraído. Curioso ainda algumas posições contrariarem a normal postura do corpo com o objectivo de proporcionar uma maior oxigenação celular a pontos que naturalmente, pela habitual postura vertical, não são tão abundantemente irrigadas. A permanência em detrimento da repetição, nos exercícios, confere a cada postura a possibilidade de insistência na busca de bem-estar.
Em suma, o objectivo máximo do Yoga é sentir prazer na execução de cada Asana com um grande sorriso. Então, ligam-se o corpo e a mente em harmonia e equilíbrio. Estou longe, mas vou lá chegar e permanecer.

Oooommmmm

1 comentário:

  1. Longe não existe, o que de facto interessa é conseguirmo-nos observar e quando estamos nesse registo, só poderemos estar perto...
    Se esse equilibrio fosse simples de atingir, não existiria tanta gente desiquilibrada... (moi?! lol)

    Aqui vou eu para longe, mas sempre perto. De ti. :)

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